Tamborilando
os dedos.
O
rádio tocava alto demais, em contradição com a televisão, que estava no mudo,
esperando alguma coisa interessante aparecer.
Ela
mexia a cadeira de rodinhas, de frente para o notebook, inquieta, irritada e
ansiosa, conferindo o celular a cada meio segundo.
Aquela
espera estava se tornando incansável.
Mordeu
os lábios, enrolou os cabelos, e, por fim, decidiu pegar uma lixa de unha para
passar o tempo.
Será
que ia demorar muito?
Alguns
trá-lá-lás no chat facebook, afinal as melhores amigas estavam curiosas para
saber o que estava acontecendo, mas nem ela sabia bem.
Fugir
do assunto até saber o que dizer.
Tomou
banho, devorou seu almoço e tornou a esperar, tentando, de qualquer forma,
amenizar aquele nervosismo.
A hora passava rápido, e nada.
A hora passava rápido, e nada.
Seu
irmão entrou no quarto, gritou meia dúzia de palavras e levou um puxão de
orelha, pois ela odiava levar um susto daqueles.
Checando
o celular, de novo, só para ter certeza...
Dever
de casa, uma foto para qualquer rede social, outra reclamação, até mesmo um
desenho tosco no final da página do caderno.
Cansou
de esperar.
Deitou
na cama, aquele dia fora longo demais. Estava exausta, fisicamente e
mentalmente, por ter ido dormir seis da manhã de sábado, acordando ao meio dia
de domingo.
Levou
tempo para conseguir fechar os olhos, todavia, Morpheus é poderoso e logo ela
dormiu, se sentindo leve, pela primeira vez naquele dia. Porém, seu sono não
teve paz por muito tempo. Algo a incomodou, um zumbido chato.
O
que e quem ousava perturbar seu sono?!
Abriu
os olhos e entendeu que era o celular.
Pegou
o celular e viu uma SMS, mas não era uma piadinha sem graça de suas amigas. E
sim a resposta que esperou o dia todo.
Sorriu,
finalmente, e passou mais uma noite em claro, conversando com ele.
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